sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Burn like the sun

A culpa toma conta de mim  a cada vontade estupidamente reprimida, a cada pensamento insano. Já não sei se sou capaz de suportar a ardência que meu sangue provoca em minha pele, pulsando mais e mais rápido pelas veias quando meus olhos a raptam. Insensatez ou não, o fiz. E no momento nada importava mais do que aquele único momento, os lábios rosados e macios chamando minha boca, o encontro de seu corpo ao meu, cheio de dúvida e provocação. O perfume, marca registrada, incendiava o ambiente. Fui perdendo o ar, tendo de me esforçar para respirar, o controle foi se esvaindo, escorrendo por minhas mãos que agora ocupadas, suavam frio.
Me pergunte agora em que eu penso todas as noites quando deito minha cabeça no travesseiro? O que me atormenta tanto a ponto de não me deixar dormir? E ao fim das contas peço a mim mesma para que esqueça de toda e qualquer expectativa que possa vir a criar. São todas em vão e eu já sabia disso desde o início.
E ao fim das contas, são só histórias queimando no meu passado.

Um comentário:

  1. lembranças vem á tona quando agente menos espera né...
    adorei o blog! te sigo! passa lá depois.

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