
Meus pés aceleravam os passos a cada dez ou quinze minutos, até que depois de muito tempo passado, as pernas foram se cansando e já não ritmava como antes. Sentei em vários lugares, provei de várias águas, gastei meu dinheiro em comida e por isso tive que dormir em um banco qualquer. A brisa ia e vinha por meus cabelos e penetrava minhas roupas. Não era fria, mas me fazia sentir falta daquela cama confortável e daquele corpo quente que me abraçava todas as noite. Mas a confusão em minha cabeça se fazia maior que toda essa saudade vaga.
Passei por entre as árvores e hesitei por muito tempo a encarar a porta da frente. Pude ver que estava aberta e dela vinha um cheiro que não me era estranho. Afastei a porta com uma de minhas mãos e espiei acanhada, quandoa vi com os olhos úmidos e avermelhados sentada na borda da pia que, por sinal, já estava limpa e arrumada. Num sussurro rouco, ela me avisou:
- Fiz café.
foto de : http://s400.photobucket.com/albums/pp85/karamccuistion101/?action=view
é normal seus textos me deixarem de boca aberta.
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