quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quanta mudança

alcança o nosso ser, posso ser assim daqui a pouco não. Quanta mudança alcança o nosso ser posso ser assim daqui a pouco. Se agregar não é segregar. Se agora for, foi-se a hora. Dispensar não é não pensar, se saciou foi-se em bora. Se lembrar não é celebrar. Dura é a dor quando aflora. Esquecer não é perdoar, se consagrou sangra agora. Tempo de dá colo, tempo de decolar. O que há é o que é e o que será. Reciclar a palavra, o telhado e o porão. Reinventar tantas outras notas musicais. Escrever o pretexto, o prefácio e o refrão. Ser essência... muito mais... A porta aberta, o porto acaso, o caos, o cais. Se lembrar de celebrar muito mais...
Tá certo que o nosso mal jeito foi vital pra dispensar o nosso bom, o nosso som pausou e por tanta exposiçao a disposiçao cansou, secou da fonte da paciencia. E nossa excelencia ficou la fora
Soluçao é a solidão de nós. Deixa eu me livrar das minhas marcas, deixa eu me lembrar de criar asas, deixa que esse verão eu faço só, deixa que esse verão eu faço só, deixa que nesse verão eu faço sol
Só me resta agora acreditar que esse encontro que se deu não nos traduziu o melhor a conta da saudade quem é que paga, já que estamos brigados de nada, já que estamos fincados em dor
Lembra o que valeu a pena foi nossa cena nao ter pressa pra passar, lembra o que valeu a pena foi nossa cena nao ter pressa pra passar
Cabô.
Reticencias - O teatro mágico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário