sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sonhar

Sonhar muito, alto, grande, imenso, submerso, livre, espessamente, grandeozamente, incontrolavelmente.
Sonhar. Não quando você dorme e esquece que pode viajar. Imaginar sem fugir do que aparecer a sua frente, abaixo das pálpebras. Sonhar e se deixar levar. Entre árvores, abaixo do solo, acima das nuvens, no meio de prédios, de talheres, por entre casas e construções. Nadar, caminhar, correr, voar. Por que não? Saltar de uma janela, cair em um grande colchão, ser do tamanho de um botão. Girar, tropeçar, cair no chão. Me diz, por que não?
Ganhar uma rosa que conversa com você nas tardes mais solitárias, que canta para você dormir. Encontrar um monstrinho que te faça sorrir. Daqueles tão feínhos que chegam a ser encantadores.
E quando os olhos se abrirem, encontrando a claridade que adentra seu quarto, pense em seis coisas impossíveis antes de tomar o seu café da manhã.


Ah! E mais uma coisa: Sonhe para e afim de realizar. Não nascerão pés de chocolate ou dinheiro no seu jardim, mas seus pés poderão te levar a lugares muito mais lindos do que seu jardim, e até mesmo ao lado de alguém que não necessite viver só de luz.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Little song

Não vá, eu preciso de você
Fique, eu preciso te ver
O sol já penetrou em seu corpo, os sonhos já não existem mais, o amor no peito já murchou
E você está indo.
Eu quero te encontrar no meu pensamento, ver você estar no momento em que eu precisar.

Em que eu gritar teu nome. O dia vai acabar e eu vou te deixar partir.
Não há outra escolha, eu preciso dizer: Te amo.
Sei que já não tenho mais como viver, e a dor vive dentro de mim.
Sei que não consigo mais dizer se gosto de você, se você está do outro lado
E a esperança já morreu, e o meu outro lado já cedeu à tristeza
E a pobreza da alma desceu dos sonhos
A minha alma já não está mais limpa, a minha pureza, a minha beleza foi com você
Traga-as de volta então
Fique pra jantar, meu coração, eu preciso de você, eu preciso te ver mais uma vez
Te amo.
Sandy e Junior

Virginity

Obrigada a Monica, do Pisando em ovos


Indicando para:
Her name is Hell
Grafite
i gotta felling
Pisando em Ovos
Pateticamente Incorreta
bright innocence
Além das palavras
amor e ponto.

sábado, 22 de maio de 2010

(vazio)

Pra você que adora saber da vida alheia comendo um pacotinho de ruffles ou o que quer que seja na frente do pc por mera preguiça de sair e encontrar o que fazer, I'm here. Sim, caso você se entedie fácil com idiotices e não goste de desabafos, mantenha distancia deste post. Ele é inútil, sem valor, não contem nenhuma mensagem subliminar - talvez - nenhum conteúdo educativo ou de valor sentimental estimável.
O que se faz com uma garota que não consegue impor seus próprios limites? Leva para um internato, eu sei. Mas digo uma garota pré 18 anos que trabalha como auxiliar de sala numa escola com crianças de 3 anos de idade que ainda não limpam a própria sujeira sozinhos.
Eu deveria ter dormido mais cedo, mas nãaaaao, eu tenho que ficar até as cinco horas da manhã conversando sobre um assunto que não é muito adequado para a faixa etaria de meus seguidores. Eu realmente poderia ter dormido a tarde para não ficar caindo pelas tabelas. Mas eu achei muito mais saudável sentar minha pequena e singela bunda na cadeira cor de rosa de frente para meu computador, ver pela 4 vez Lua Nova e depois perder meu sagrado tempo com orkut+twitter+msn. Não recomendo. Mentira, recomendo sim. Mas não sempre. Enfim.
Eu quero sair e beber alguma coisa que me deixe sóbria - no mínimo - para rir da cara dos outros e lembrar das asneiras na manhã seguinte. Também preciso ligar pra minha namorada que está numa casa de praia se divertindo e vai tomar banho de piscina num frio do cão a noite. Mas eu me importo com isso? Claro, mas não vem ao caso.
Também tem a parte em que eu não sei com quem vou voltar pra casa. Não sei nem se vou voltar pra casa. Não necessariamente a minha casa. E eu já escrevi quatro vezes a palavra 'casa' - contando com agora - aí você me vem e pergunta: E eu com isso? Bom... Eu lhe respondo com outra pergunta: Como você teve a capacidade de alcançar esta parte do texto? Você deveria ter parado no título. Pelo menos ve-se que és uma alma caridosa e se preocupa com o próximo. Ou na verdade você achou que por ser um texto grande era algo de importante e olha só, você se enganou. Agora, caso queira me matar digite 1. Cansou-se de me seguir depois deste post? Digite 2. Você até que não ficou tão raivoso comigo e conseguiu alcançar o fim do texto? Digite 3.
Eu vou digitar 8 porque é meu número da sorte, e nem venha a ordem dos fatores querer me impedir.
8

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Daughtry - Search for. Good songs.

Então eu bati de frente em você e eu peguei fogo. Poderia ter sido a minha morte, mas você respirou o seu ar em mim e eu bati de frente em você, como um trem desgovernado. Você vai me consumir, mas eu não posso me afastar. Crashed.

This love is killing me, but you're the only one. It's not over. It's not over.

E apenas você e eu, e apenas você e eu. Mesmo eu podendo não ser lá muita coisa pra você, mas é bom me manter por perto. Keep me close.

I don't regret this life I chose for me, but these places and these faces are getting old. So I'm going home. Home.

sábado, 15 de maio de 2010

Pra eu te cantar

Quando duas sombras se encontram, dois caminhos se cruzam, duas flexas se atiram, dois olhares se juntam, pode se simpatizar com a tarde e enfatizar a frase "nada acontece por acaso" e nenhum caso, por atraso, se desacontece.
E mesmo que não haja o som, a palavra certa, o tom, a janela aberta, o dom, a admiração alerta, é possivel se procurar as cordas certas pro seu violão.
Há uma inspiração que me faz escrever. É a rosa mais rosa que eu tanto quero ter. É o caso mais gostoso do qual não quero me esquecer, nem perder. A pureza de cada gesto cego que eu preciso conhecer. Com os olhares certos, o tom, os braços abertos, o dom, os sentidos alertas, o som, encontrando o violão certo pras cordas que acordarão em prosa o sono da minha pequena rosa, preguiçosa em meu colchão.

terça-feira, 11 de maio de 2010

On the road

Corria tanto que parecia nem encostar os pés no chão. Flutuava baixo com a poeira vazando em nuvens atrás de mim. A estrada estava vazia e o sol do meio dia fritava o asfalto e tudo ao redor. Mas eu não queimava, estava bem comigo mesma. O vento também deveria parecer quente por conta do tempo árido, mas ele batia refrescante em meu rosto e jogava meu cabelo, penteando cada fio molhado. As gotas desciam por meu corpo naquele instante, percebi que todo meu corpo estava encharcado, mas não conseguia sentir o restante da água, somente os pingos que escorriam de meu cabelo até meus braços, pernas e rosto. Em um piscar de olhos, a brisa morna cessou. Meus passos também haviam cessado. Algo me prendia pelos ombros, senti o calor úmido que estalou neles. Era você, me impedindo de prosseguir. Minha expressão de temor e incerteza deu espaço a um sorriso enorme e satisfatório. Você deslizou os dedos e parte da palma das mãos por meus braços até tatear minha cintura, eu me virei aos poucos. Me aproximei e seus olhos atacaram os meus. Um pedido. Seu cabelo, assim como o meu, respingava e molhava o resto de seu corpo, talvez até mais molhado que o meu. A medida que nossos rostos se aproximavam, pudia sentir o vapor que exalava de sua pele até a minha. Foquei em seus lábios, grossos, rosados e de aparencia macia. Me chamavam para se repousarem nos meus.
07:30
07:30
07:30
Hora de acordar.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ele

Nada mais fazia sentido em sua vida. Tudo o que antes sonhara, desejara e planejara estava se perdendo agora diante de seus olhos. A simpatia já não era mais a sua marca, ou pelo menos ele não queria que fosse, porém a ingenuidade estava ganhando espaço. Era preciso acabar com isso. Entregar-se aos seus vícios foi a pior saída. Ideologias foram quebradas, conceitos se perderam e a mente foi ficando vazia. Tudo isso não adiantava nada. Era preciso libertar-se.
E toda manhã ele acordava com o sentimento de mudança. Lembranças do passado o atormentava e sugestões de possíveis futuros o iludia. Porém ao cair da madrugada ele só percebia que seu dia havia sido tão lamentável quanto os outros. Ainda que resistisse em acreditar na felicidade, ele sonhava em ser feliz um dia. Feliz de verdade, não viver com uma falsa máscara, carregando um sorriso estampado.
Era estranho como tudo se encaixava em seu mundo, como ele estava onde não queria estar. O que poucas pessoas têm ele tinha em abundância, como a sorte e a amizade. Mas do que adiantava ser agradável e gentil se ninguém o queria do jeito que ele gostaria que fosse.
A vaidade, a luxuria e a preguiça tomaram conta dele e o medo de se tornar um ser superficial passou a ser cada vez mais constante. Suas falas de amor não eram banais, seus sentimentos não eram banais, ele não era banal! Mas era assim que as pessoas o enxergavam. Ele só queria encontrá-la. Ele precisava dela. Era nítido.
Muitas ilusões e enganos marcaram sua trajetória. Declarações de amor não valorizadas foram jogadas fora. Você não me quer? Ele sempre pensava consigo mesmo. Sabia ser atraente quando queria, aliás, ele aprendera a ser o que quisesse ser quando fosse preciso. Embora a simplicidade muitas vezes o impedisse de usar tal artifício. Mentir era seu ponto forte e ele sabia como aproveitar-se muito bem disso. Contudo um forte senso crítico o neutralizava. Era como se todos os opostos se encontrassem dentro dele. Como a monotonia e a dinâmica, como a gentileza e a estupidez. E era justamente por não saber o que ser que ele acabava se passando por um cara quieto.
Ele queria poder mudar por ela, queria agradá-la e quando a distância marcasse presença, ele queria poder sentir saudade. Mas no fundo mesmo o que ele queria era sair gritando nas ruas para todo mundo ouvir:

“I love you, baby,
And if it's quite alright,
I need you, baby,
To warm a lonely night.
I love you, baby.
Trust in me when I say:
Oh, pretty baby,
Don't bring me down, I pray.
Oh pretty baby,
now that I found you, stay
And let me love you, baby.
Let me love you."

Quem ela seria? Ele não aguentava mais só sonhar. E toda vez era como se fosse a primeira vez, a primeira paixão. O que precisasse ser ele seria. Engraçado, fútil... ridículo. Comportamento patético, ele sabia. Tudo era falta de personalidade ou apenas se tratava de uma personalidade complexa? Já não importava...
“Tudo ficará bem”, cansara de repetir para si mesmo. Detalhes são detalhes, e muitas vezes podem ser dispensados. Ele queria conteúdo. Falar francamente de seus sentimentos era uma característica sua, mas a demora com que fazia isso era o que o atrapalhava. Algumas pessoas depois de conhecê-lo diziam que ele era “diferente”. Mas no fundo ele não passava de só mais um louco disfarçando sua loucura atrás de máscaras, sempre com medo de viver sua espontaneidade.
Até que um dia ele simplesmente deitou sob o céu estrelado e ficou tempos olhando para a lua, esquecendo-se lentamente do seu mundinho. Ali se apagou. E quando acordou percebeu que nada havia mudado. Porém finalmente entendeu que tudo o que ele é ou tudo o que ele queria ser só dependia dele. E estando em harmonia consigo mesmo, um dia ela viria afinal no mínimo ele seria um cara interessante. E aos poucos ele foi mudando, mudando e mudou.
Ela ainda não chegou, mas ele sabe que mais cedo ou mais tarde eles vão se encontrar.
Créditos mais que merecidos à Leandro Mancini Alves.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Jogada aos teus pés ♫

Eu amo. Da intensidade que não se é permitida, de uma quantidade que até transborda em mim, da forma mais incompreensivel já existente.
Eu preciso. Como o pulmão de oxigênio, para respirar. Como a lua do sol, para brilhar. Como os fiéis da fé, para se manterem firmes qualquer que seja a situação pela qual passam.
Eu choro. Pela falta que você faz, pelos medos que me cercam, pelos momentos que ainda não passamos e que demoram a chegar.
E choro. Sorrindo. Lembrando do seu sorriso, ouvindo sua voz, sentindo seu perfume vindo daquela caixa cor de rosa em detalhes brilhantes. Tão linda..
Eu canto. A nossa música, o nosso verso, a nossa história. E rezo, pendindo intervenção divina, sua proteção diária, seu anjo da guarda prontificado.
Eu durmo. Esperando que os dias irrelevantes passem e você chegue logo até meus braços, que ja sentem sua pele mesmo antes de toca-la.
Eu te amo. Muito mais do que esta frase possa significar.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Don't be afraid

Ela parou em seu soluço sincronizado, puxou o ar tentando respirar mais lentamente e enxugou suas lágrimas que não cessavam.
- Mas eu.. Mas eu tenho medo. Tenho muito muito muito medo.
Eu não sabia como faze-la parar, talvez porque se eu estivesse em seu lugar, ninguém conseguiria me acalmar.
- Não diga isso, meu anjo. Tenho certeza de que o nosso amor é bem maior que todo esse medo guardado.
E eu estava com a razão. Ele é mesmo.
- Eu te amo muito... - disse, com a voz chorosa mais encantadora do mundo.

domingo, 2 de maio de 2010

Selinho na boca -N

MUITO obrigada a Jade Cavalhieri do blog pateticamenteincorreta.blogspot.com/












Sou teimosa e sofro de ansiedade. Gosto de ser uma boa amiga, fiel e presente. Uma romântica incurável.




O primeiro eu indico para bright innocence . O segundo para Pisando em Ovos, o terceiro para Além das palavras e o quarto para Grafite