quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pá virada

Não quero dar explicações, não quero dizer porque não quis ou porque não fiz. Se fui ou se deixei de ir. Às vezes só quero tomar pequenas decisões do dia-a-dia e pronto. Sem ferir ninguém, sem decepcionar as pessoas que esperavam mais de mim. Mas algumas ainda se preocupam comigo, a situação mudou mas elas não deixam de pedir minha atenção. O mínimo que poderia fazer era dar isso a elas. Mas estou simplesmente cansada de não recebe-la de volta, de não chegarem até mim. Preciso que perguntem, com honestidade, se está tudo bem - e não por clichê - mesmo que eu não responda. Quero um abraço inesperado de alguém que fica esperando que meus braços reajam por impulso.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Friendship

Posso me perder, posso apagar as pegadas do caminho que me levaria de volta à estaca zero. Posso me despedaçar, me quebrar em pequenos pedaços invisíveis. As vezes até mesmo não fazer nada, me trancar em casa e viver de minha própria monotonia. Chorar cada lágrima dolorosa, pesada e fria por motivos que para muitos, são banais. Posso querer o mal a mim mesma quando me cansar de brincar de vida. Mas eles... Eles vão estar lá e sempre vão dar um jeito de me tirarem de cada enrrascada que me meter. Eles me apoiam, me dominam, me erguem, me abrem um sorriso que nem eu mesma sabia que podia abrir em momentos difíceis.
Carolina Alves, Michele Martins, Michelle Ventura, Juliana Zambrotti, Fabiana Summer, Pedro Zavagli, Micheli Cindel, Isabela Durante, Vinícius Priori, Kaíque Arakaki, Lívia Vergili, Leandro Mancini. Obrigada por TUDO! Amo vocês. <3

No words


Os meus olhos brilham ao te ver. São dois fãs, um par.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Deixando pra depois

Tive um sonho estranho. Não chegou a ser um pesadelo, mas o susto ao acordar foi o mesmo.
Haviam umas pessoas, conhecidas ou não. Com algumas eu conversava, para outras dizia oi, mas apenas de uma sentia falta. Ela não estava lá. E enquanto a música rolava, cadeiras e mesas foram postas ao ar livre, o calor afetava a todos. Bebendo e jogando conversa fora me encontrei, avistando casais, amigos, garotos se exibindo sem camisa, e todos riam muito. Eu ria muito.
Senti uma ventania bgunçar todo meu cabelo. As mechas se esvoaçavam tapando meu rosto. Rapidamente virei para a direção da ventania afastando os fios que ainda estavam grudados em minha pele. Meus olhos não acreditaram no que viram. Num impulso gritei e corri para dentro da lanchonete puxando minha colega pelo braço. Aquele tornado imenso passou pela porta do local e meu coração acelerou quando lembrei de todos que estavam lá fora e que nã vi entrar junto comigo. Foi tudo muito rápido, e quando tudo passou, saímos todos assustados e preocupados. Por sorte estavam todos bem.
Em um flash já estava no banco do carona de um carro. Vi que era minha tia quem dirigia. Estávamos indo em direção à sua casa. Me lembrei que havia prometido que ajudaria ela a cuidar do meu primo.
Mas ela corria muito e eu não entendia porquê. Até olhar janela afora e avistar mais três tornados iguais ao outro invadindo toda a cidade.
Foi quando acordei.
Sonhar com vento e coisas relacionadas a ele significa mudanças inesperadas em sua vida, segundo o Google.
Adivinha o que aconteceu horas depois de eu acordar...
Chorei tanto que meus olhos ardiam a cada vez que piscava. Estavam vermelhos também e nunca paravam de jorrar lágrimas, por mais que eu tentasse conter. Queria de verdade que fosse mais um sonho estranho. Mas não era. Conversamos, discutimos, nos entendemos. Bem ou mal, a decisão foi tomada. Certa ou errada, pelo menos era uma decisão. Isso conseguiu realmente me abalar. Fiquei fraca, frágil, me senti incapaz. Mas reavaliando os fatos, talvez fosse pra ser assim desde o começo, evitaria demais sofrimentos. Mas eu não sei pensar nas consequencias, não ser pesar os obstáculos e me deixo levar pelo que sinto. Mas não acabou e está longe de acabar. Quando se dá tempo ao tempo, tudo é recompensado depois. E eu vou tratar de dar tudo certo. Algo tão forte assim não nasceu pra morrer cinco meses depois.
Meu olhar ainda vai ver o seu, minha boca ainda vai provar a tua, e nosso futuro será um só.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Promessa

Meus pés fincaram-se no primeiro degrau, meu sorriso se fechou, minha mente já não trabalhava mais. "O que eu fiz de errado?" - pensei. Aquele olhar passou por mim mostrando desinteresse, em frações de segundo enquanto minha respiração travava, pude perceber a expressão de seu rosto ao me ver. Não era nada agradável.
Senti uma mão tocar meu ombro, algo sendo balbuciado, mas nada que eu pudesse entender no momento, respirei fundo tentando encontrar oxigênio e despreguei meus pés do chão.
Já haviam alguns amigos em uma mesa emendada que (in)felizmente ficava próxima à dela.
Sentei-me de frente àquela garota mas não podia ve-la com clareza, estava de perfil, também mal podia ouvir sua voz por conta do barulho que se fazia dentro do bar.
Eu precisava falar com ela, precisava alcalma-la, dizer que estava tudo bem, que precisava dela mais do que qualquer coisa. Minhas mãos não soltavam da borda da mesa, numa vontade incessante de me levar e ir até ela. Tentei me inturmar, entrar no assunto que estava rolando, mas não, eu não estava presente naquilo tudo, não conseguia desviar meu olhar daquela mesa. O tempo foi passado, tomei alguns copos de cerveja que estavam servindo, tentei ocupar minha cabeça jogando conversa fora.
Foi quando de relance observei que a cadeira dela estava vazia. Levei um susto e meu coração disparou rapidamente, meus olhos focavam todo o ambiente à procura dela. Vi quando ja estava na porta do banheiro do bar. Sem pensar muito me levantei e avisei à minha amiga que ja voltava. Minhas mãos estavam fechadas em punho por conta do nervosismo que aquela situação estava me trazendo, respirei fundo algumas vezes, mas não sentia o ar passando por meus pulmões, apenas o batimento cardíaco percorrendo cada veia que pulsava naquele instante. Empurrei a porta do banheiro e a vi se olhando no espelho. Ali pude observa-la mais precisamente. Vestido rosa como de costume, sandália prata, algumas pulseiras no braço, unhas bem feitas, o cabelo solto e bem arrumado, a maquiagem precisa e retocada à alguns segundos atrás. A porta se bateu atrás de mim, o que chamou sua atenção. Nos olhamos sem fazer nenhum movimento, seus lábios se desgrudaram um do outro. Eu molhei os meus e trinquei os dentes enquanto caçava dentro de mim algum fio de voz que pudesse expressar. Mas ela foi mais rápida
- Oi.
- Oi... Eu.. Eu ia te cumprimentar mas você estava conversando com alguns amigos, não quis atrapalhar.
- Não tem problemas, também não quis atrapalhar você. Está tudo bem?
- Sim, eu acho que sim. E você?
- Ahan. Bom, já vou indo.
Não! Eu não podia deixa-la ir assim. E o que passamos, não fora nada para ela? E por que essa indiferença toda?
Antes que pudesse passar por mim e tocar a maçaneta, segurei em seu braço. Não deixava um minuto sequer de olhar em seus olhos e isso deve te-la constrangido um pouco. Estávamos próximas, até demais eu diria. A pouca respiração que tínhamos naquele momentos se misturou, o que me fez ofegar um pouco. Seus olhos se desviaram para minha boca e eu emplorei em silêncio para que o beijo que eu tanto esperava acontecesse. Após fitar seus lábios, fechei os olhos devagar, senti a umidade e a temperatura de sua boca com toques delicados, seu hálito quente me estremeceu. Minha mão se afroxou de seu braço.
Um baralho agudo se transformou em uma batida leve de porta na parede. Havia mais alguém dentro daquele banheiro. O som dos passos de salto agulha a assustou, soltou seu braço com falicidade da minha mão e se dirigiu até a porta.
- Conversamos depois... Eu prometo.

Preciso

ver você. Encontrar seus olhos brilhando como se quisessem me falar.
Sentir suas mãos me envolvere. Molhar meus ombros, enxugar teu rosto. Querer que o momento dure a eternidade, e que se dane o resto.
Por que você demora a chegar?
Eu também demoraria.
Por que é tão difícil te alcançar?
Outra pessoa alcançaria? Talvez..
Tem algo errado em querer ser feliz? É só tudo que eu sempre quis.
E eu vou levando, vou pedindo à Deus que te proteja todo dia, que te leve alegria, que te traga pra mim, que eu corra pra você enfim.
E eu vou sonhando, vou amando meu par.
Quero ser teu aconchego, passear contigo na bera do mar. Desenhar minha boca por sua pele, te descobrir, guardarteu gosto em mim. Vencer cada pequena grande luta ao seu lado, até mesmo depois que o pra sempre tenha se acabado.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

2007

Conclui que garotas passam tempo demais pensando em garotos que ficam pra trás enquanto garotos pensam em passar garotas pra trás o tempo todo. is it a game?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A metade

do inteiro que sinto.

why?

Por que eu tenho que sentir tudo? Por que me preocupo tanto assim com o nós e não comigo mesma?
As músicas mechem comigo, me trazem um desconforto interno que derrama minha impaciencia e minhas perguntas caladas.
Por que falar é tão difícil? A boca se fecha e mesmo com toda força possível que eu tenha, não se abre. Pois já não tenho força. Não quando você está assim, cansada, esgotada por dentro, sem nem ao menos me citar um de seus motivos. Suas mudanças de humor me confundem, me congelam. O que posso fazer contra isso?
Pode me mandar pra cama. Pode dizer que não devo me importar. Mas eu descarto. Não consigo.
Pode tentar fingir que está bem, pode até sair e ir dormir também. Mas não consegue. Somos muito mais ligadas uma a outra do que você e eu imaginamos juntas.
Bom ou ruim, é verdade. Você é minha metade.

cuide bem do seu amor

seja quem ele for.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

words

Talvez uma relação assim seja tão dificil de se prolongar que é melhor deixar pra lá. Para os outros, não pra mim.
Talvez as pessoas me achem boba, doida, quem sabe até sonhadora demais. Não me importo, eu sou assim. Sempre fui. Mas isso não quer dizer que eu não tenha noção da proporção desse sentimento alimentado por palavras de amor. Palavras... Que tem um peso muito maior do que qualquer outra coisa nesse mundo. Uma palavra mal dita chega a doer bem mais que vinte pessoas te batendo ao mesmo tempo. Porque não dói fisicamente, dói na alma.
Palavras escritas com certeza, com paixão, tem a mesma finalidade - de ser mais forte do que qualquer outra coisa física - mas ela não dói. Eu não chamaria isso de dor. Aquele nó na garganta, o frio inconfundível na barriga, o transpirar das mãos.. Como se ela estivesse bem aqui, na minha frente. Me faz querer chorar. Lágrimas que escorrem pedindo por ela, para que ela mesma possa as enchugar. Em todas as vezes chorar nada resolveu, mas joga um certo peso pra fora, alivia. E isso me faz sorrir, o semblante dela em meus olhos quando os fecho me faz sorrir.
Pode chamar de felicidade se quiser.
Sim. Só ela tem o dom de me faz feliz sem ao menos me tocar, eu não preciso sequer ouvir sua voz. Basta saber que ela existe, que tudo que ela me escreve é verdadeiro e que ela espera por mim. Pois eu espero por ela. A cada minuto. Como se fosse um cronômetro regressivo, meu inconsciente marca os dias em que fico esperando olhar nos olhos dela.
Tão delicada, parecendo ser tão macia de pele clara. Tão única. E tão minha...
Talvez seja esse mês, talvez demore mais.
Talvez...
Mas o que eu sei ao certo é que certo dia ela chegará e certa de que certamente ela retribuirá, cercarei seu corpo junto ao meu, na certeza de um beijo ganhar.
Mas enquanto espero.. As palavras me confortam, criam formas e me distraem no mundinho que ela mesma criou, só pra nós duas.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Find the love, just it.

Eu nem me lembrava qual fora a última vez que senti meus lábios sendo beijados por alguém que realmente me amava.
Talvez isso nunca tenha acontecido.
Minha vida era fácil, meus amigos eram meu conforto, me animavam em qualquer momento.
Sempre tínhamos grandes noites com grandes feitos e grandes ressacas no dia seguinte.
Mas sentia falta de uma vida mais calma, precisava ser... Amada.
Foi quando encontrei um par de olhos verdes no meio da multidão. Me fitavam com intensidade e eu atendi ao chamado.
Conversamos, nos conhecemos, rimos, nos beijamos. Ele me levou para casa e lá também ficou. Senti seu toque quente, hora calmo, hora em um certo desespero agradável. Por uma semana aquele rapaz me fez feliz. E quando o vi aos beijos com outra garota em uma mesa de restaurante, não senti raiva, não me magoei, não estremeci, não chorei. Parei, olhei e segui o meu caminho. Não o atendia mais quando me ligava e por fim ele saiu da minha vida. Eu o tirei dela. Porque ele me fez feliz por alguns dias, mas eu precisava mais que isso, precisava ser amada.
Não ia ficar assistindo filmes românticos com uma caixa de lenço o lado, armazenando meu estômago com chocolates e sorvete - por mais que essa parte fosse realmente tentadora - , como de costume, saí com meus amigos e foi divertido como todas as outras vezes. Fiz novas amizades e dentre elas um cara legal se destacou, me fazia rir o tempo inteiro. Talvez seria legal conhece-lo melhor. E foi o que fiz. Não foi para minha casa, nem senti seus toques urgentes me chamando para perto. Combinamos de sair para jantar umas duas vezes. Quando os beijos começaram a ficar mais intensos que o normal, o carro dele estava a nossa espera. Duas horas depois estava em casa sem conseguir dormir. Ele havia me tocado com tanta delicadeza... Poderia me iludir achando que ele estivesse realmente gostando de mim. Mas eu estava sendo recíproca?
O meu comediante-ficante voltou para a cidade onde morava, estava só de passagem, mas disse que não me deixaria. Nada respondi e esbocei um simples sorriso.
Eu ainda precisava ser amada. E precisava amar também.
Comecei a pensar demais na vida depois disso. Talvez se eu tivesse deixado tudo como estava, isso não aconteceria, não ficaria sentada na minha cama com os olhos fixos no nada em minha volta, pensando em coisas que iam se encaixando na minha cabeça involuntariamente. Eu continuava precisando ser amada.
Não havia nada para o café da manhã no dia seguinte. Desci para a padaria proxima ao prédio. Livros esbarraram em meu braço e eu me assustei, olhando rapidamente para o lado para ver de onde vinham. Cairam todos ao chão enquanto tentava, em fraçao de segundos, a quem iria ajudar a recolhe-los. Não me movi um só centímetro, meus lábios se desgrudaram um do outro, minha pupila se dilatou, como se quisessem saltar para enxergar e gravar aquela imagem com mais perfeição. Alguns fios de cabelo cobriam-lhe a bochecha esquerda. Sua mão de unhas bem pintadas os colocaram atrás da orelha. Saí do transe ao ouvir uma voz macia me pedindo desculpas. Pestanejei algumas vezes, encontrei minha voz novamente e disse a ela que não tinha problema, que eu iria a ajudar. Estranho, mas me senti em uma cena de filme romântico, daqueles que o amor a primeira vista acontece. Os livros, minha cara de abobada, o jeito desconcertado da garota... Garota. Nunca havia visto uma garota tão linda, nunca ficara tão abismada com a beleza de alguém assim antes.
A ajudei com os livros, senti algumas vezes a textura de sua pele ao tocar seus braços e mãos suavemente enquanto juntava os livros. Ela sorriu envergonhada. Nem eu havia percebido que estava a encarando por quase um minuto inteiro. Estendeu a mão para mim dizendo seu nome.
Subi para o apartamento dela a ajudando com os livro, a convidei para tomar café comigo.
Não precisava de muito esforço para que o assunto se estendesse. Era fácil ser eu mesma com aquela menina. Talvez ela estivesse sentindo a mesma coisa. Seu sorriso atava meu circuito nervoso a todo momento. Minha voz se embaraçava quando era necessário falar após o silêncio pairar por alguns segundos e nossos olhares se encontrarem.
Tomamos café da manhã juntas por minhas outras vezes. Na padaria, em minha casa, na casa dela, no restaurante, no parque, no shopping. As mãos entrelaçadas começaram a ser mais frequentes, os abraços também. Era estranho, bom, constrangedor, diferente e impossivel de disfarçar ou ignorar. Os breakfasts deram lugar aos jantares. Em um deles, tentei me aproximar. Ela não hesitou. Toquei seus lábios com os meus e, para minha surpresa, ela não se afastou e retribuiu.
Na manhã seguinte, olhando aquele anjinho de pele macia e perfume perturbador dormindo, conclui que sim, eu havia aprendido a amar - mesmo não sendo da forma que pensei que seria - , ela me ensinou, e as coisas não eram mais as mesmas. E eu precisava continuar sendo amada.

sábado, 2 de janeiro de 2010

The 7 Things

O pedido da Cindel. A vontade de poder escrever, mesmo que quase ninguém leia o que eu tenho para digitar. A falta do que fazer. Ter um lugar onde eu possa guardar tudo que penso, um lugar para me expressar. Ter pessoas para criticar ou elogiar. Tentar mantes um espaço virtual que não seja o Orkut. And the seventh thing I like the most that it do, it makes me be better.